16
2014
- 0
Quem vai aproveitar as férias para viajar ao exterior, deve ficar atento: o Governo aumentou o custo do Imposto Sobre Operações Financeiras – IOF para transações realizadas fora do país em cartão de débito, saques em moeda estrangeira, compras de traveller checks e cartões pré-pagos. O imposto não incide na compra da moda em espécie.
É muito comum que se use esses métodos para facilitar o transporte da moeda e não correr riscos ao portar o dinheiro (como perda ou roubo), mas, devido às altas taxas, tem sido mais vantajoso comprar dinheiro no exterior.
A diferença é significativa: o aumento do imposto pulou de 0,38% para 6,38% quando as compras são feitas pelo cartão. Traduzindo para a moda, a diferença pode chegar a R$ 0,14 se comprado com dinheiro vivo. Além disso, levar o próprio dinheiro sai mais barato também por conta das tarifas de câmbio turismo e comercial.
O aumento teve impacto nas casas de câmbio, que registram um aumento em média de 40% na venda do dólar. Apesar disso, a busca pelos cartões pré-pagos teve uma grande queda: 40% somente no mês de janeiro, em comparação ao ano passado. Este é um impacto de negativo, já que a venda de dinheiro também envolve o custo com o transporte e a segurança.
Além disso, para o consumidor, a compra do dinheiro no país pode sair mais cara que a do cartão, já que a cotação nas casas de câmbio para a venda em dinheiro é mais alta devido ao imposto. O lucro para as corretoras também é menor: “o custo de logística do papel é muito maior”, analisa Tulio Ferreira dos Santos Junior, presidente da Associação Brasileira das Corretoras de Câmbio.
Continue acompanhado a Dominus Auditoria também nas redes sociais para saber mais sobre economia, contabilidade de auditoria interna e externa: Facebook | Twitter | Slideshare.
Deixe uma resposta
